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Entre 5 e 7 de agosto houve mais de 500 mortos durante onda de calor

Dados foram apresentados pela Diretora Geral da Saúde no final de uma reunião dedicada à análise dos efeitos da onda de calor.

Entre 5 e 7 de agosto houve mais de 500 mortos durante onda de calor
Notícias ao Minuto

13:43 - 08/08/18 por Sara Gouveia com Lusa

País Graça Freitas

A Diretora Geral da Saúde, Graça Freitas, apresentou hoje os dados relativos aos efeitos da onda de calor que se fez sentir nos últimos dias. "Recorremos a um método de fazer médias a partir de maio da mortalidade diária, esse é o nosso primeiro indicador, quantas pessoas estão a morrer em relação a cada um dos dias", disse.

Dando conta depois que entre os dias 5, 6 e 7 de agosto, analisando o impacto do calor e da mortalidade, "houve uma variação diária, no conjunto, de mais de 500 óbitos registados".

No entanto, segundo Graça Freitas, isso trata-se de “uma análise muito bruta”, pois é necessário analisar “mortes esperadas numa determinada quinzena e aquelas que de facto se observam".

Isto porque "muitas vezes há picos", com as pessoas que estavam mal e que morreram durante uma onda de calor. "Obviamente que nas semanas seguintes a mortalidade desce", disse, explicando que, em Portugal, se contabiliza "o impacto na mortalidade geral por todas as causas".

Salientou ainda que é preciso apurar as causas destes óbitos e ter cautela na análise dos dados. "Temos de ser cautelosos a analisar os dados e o impacto da mortalidade e cautelosos a comparar-nos com outros países que utilizam metodologias diferentes", afirmou.

Recorde-se que já esta segunda-feira, dia 06, se tinha registado um aumento de 20% nas chamadas feitas para o INEM nos dias anteriores por causa do calor. Mais 764 chamadas a mais por dia.

Durante esses três dias os termómetros marcaram valores na ordem dos 40 graus.

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