Simularam assaltos para enganar seguradoras, mas foram apanhados
A PSP alerta a população para os perigos que esta prática representa, uma vez que são mobilizados agentes para um local onde não ocorreu nenhum crime, podendo fazer falta onde efetivamente há ocorrência de crimes.
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País PSP
Em apenas seis meses, a PSP detetou a ocorrência de mais de 25 simulações de furtos alegadamente cometidos nas zonas de Odivelas, Pontinha e Sacavém, no distrito de Lisboa.
Porém, na sequência da investigação e tendo em conta as “diversas incongruências e contradições” das alegadas vítimas, os agentes da PSP conseguiram descobrir que tudo não passava de um esquema com vista à obtenção dos valores das avaliações dos aparelhos alegadamente furtados.
Por outras palavras, os suspeitos fingiam ter sido assaltados ou alvo de furto para que o seguro cobrisse o valor do material alegadamente furtado.
Só na última semana a PSP logrou desmascarar cinco pessoas que apresentaram queixa por furto de telemóveis e computadores portáteis. Descoberta a verdade, estes cidadãos passaram de alegadas vítimas a arguidos, estando com termo de identidade e residência enquanto aguardam o desenvolvimento do processo judicial.
Em comunicado, a Polícia de Segurança Pública lembra que estes comportamentos são “especialmente gravosos (…) por já representarem uma importante percentagem do total de roubos praticados na via pública” e porque obrigam a um “esforço inútil” das autoridades, bem como uma mobilização “errónea do dispositivo policial para locais onde efetivamente não são cometidos roubos, o que naturalmente prejudica a segurança de toda uma comunidade”.
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