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Trabalhadores da Gebalis entregaram abaixo-assinado à Câmara de Lisboa

Os trabalhadores da Gebalis entregaram hoje um abaixo-assinado no gabinete da presidência da Câmara de Lisboa, no qual denunciam uma má interpretação do conselho de administração da empresa em relação à transição para a nova tabela remuneratória.

Trabalhadores da Gebalis entregaram abaixo-assinado à Câmara de Lisboa
Notícias ao Minuto

15:25 - 11/07/18 por Lusa

País CML

Segundo o responsável da ação reivindicativa do Sindicato de Trabalhadores do Município de Lisboa (STML) Luís Dias, quando esta discussão foi colocada no âmbito da negociação do Acordo de Empresa (AE), assinado no ano passado, os sindicatos e a empresa concordaram que o trabalhador "ao fim de três anos deveria ter a possibilidade de progredir, passar para o escalão remuneratório seguinte", e não ao fim de quatro anos.

"Nos últimos meses fomos surpreendidos pela interpretação do conselho de administração sobre a transição para as novas tabelas remuneratórias, considerando, nos termos da antiguidade, quatro anos em vez dos três anos determinados no AE", dá conta uma nota do STML.

"Ou seja, a lógica dos quatro [anos] não devia prevalecer e não prevaleceu. Assim foi assinado o acordo de empresa e de um momento para o outro há aqui uma interpretação que até falha e corrói, por assim dizer, o espírito dessa negociação" e que "prejudica os trabalhadores", considerou Luís Dias, em declarações à Lusa.

O abaixo-assinado, entregue hoje à Câmara Municipal de Lisboa e subscrito por cerca de 80% dos trabalhadores da Gebalis, empresa que gere os bairros municipais, foi decidido num plenário de trabalhadores que decorreu no início de junho "face à intransigência do conselho de administração em reverter essa má interpretação".

Em resposta às críticas do sindicato, fonte oficial da Câmara Municipal de Lisboa disse à Lusa que "existe uma confusão entre integração e progressão".

"Com a aplicação do acordo de empresa, o que foi feito foi a correção de injustiças entre trabalhadores", explicou a mesma fonte, acrescentando que dois trabalhadores a desempenhar as mesmas funções, e um ganhava mais do que o outro, "este trabalhador que tinha uma situação de injustiça" vai passar a ganhar o mesmo que o outro funcionário "em três exercícios orçamentais".

O objetivo é que os dois trabalhadores fiquem "em pé de igualdade", vincou.

O município referiu ainda que "este acordo de empresa foi um grande progresso relativamente à situação que existiu durante muitos anos e que conseguiu melhorias relativas à situação dos trabalhadores [da Gebalis], que têm mais dias de férias, mais dias de licença de parentalidade, entre outras benesses que este acordo de empresa conseguiu obter".

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