Meteorologia

  • 10 MAIO 2024
Tempo
16º
MIN 16º MÁX 28º

Suspeitos de furtar relógios no El Corte Inglés em Gaia negam crimes

Os dois homens acusados de furtar 124 relógios de luxo no El Corte Inglés em 2017, em Vila Nova de Gaia, no Porto, negaram hoje em tribunal a autoria dos crimes, dizendo ser "tudo mentira".

Suspeitos de furtar relógios no El Corte Inglés em Gaia negam crimes
Notícias ao Minuto

15:20 - 02/07/18 por Lusa

País Porto

No início do julgamento, no Tribunal de Vila Nova de Gaia, os arguidos, de nacionalidade chilena e em prisão preventiva -- medida de coação mais gravosa - disseram ter vindo para Portugal no final de 2016 e início de 2017, um deles explicando que foi para ver um jogo do Real Madrid e o outro assumindo ter sido para procurar emprego.

O processo envolve ainda um terceiro suspeito, que está em fuga, sob o qual está pendente um mandado europeu de detenção.

Segundo a acusação, a 11 de janeiro de 2017, entre as 01:19 e as 01:26, os arguidos acederam à zona da relojoaria do El Corte Inglés depois de arrombarem o portão metálico e, com recurso a marretas e pés de cabra, partiram as vitrinas e levaram 124 relógios de luxo, num valor superior a 900 mil euros.

Os produtos furtados foram depois despachados por via postal para o exterior do país, salienta.

Ainda de acordo com a acusação, os homens vieram para Portugal em 2016 para roubar casas e estabelecimentos comerciais aos quais faziam vigilância antes de cometer os crimes, usando para tal ferramentas que lhes permitia arrombar qualquer estrutura.

Para não levantarem suspeitas, os arguidos instalavam-se em hotéis da região Norte, sustenta.

Durante o seu depoimento, perante o coletivo de juízes, um dos suspeitos contou que veio do Chile para a Europa, nomeadamente França e Espanha, em 2016, tendo depois vindo para Portugal no final desse ano, mais concretamente para Lisboa, para ver um jogo do clube espanhol Real Madrid.

Assumindo ter depois vindo para o Porto, o arguido contou que o objetivo era conhecer a cidade e fazer turismo, tendo ficado hospedado em hotéis e numa casa de praia.

Durante a sua estada, o homem referiu que comprou uns relógios a vendedores de rua, porque eram mais baratos, e os enviou para o Chile para depois vender.

Já o outro arguido explicou ter viajado do Chile para Espanha à procura de emprego e, daí para Portugal, passando por Lisboa e Porto.

Negando a autoria dos crimes, o arguido relatou que comprou uns relógios em Barcelona, Espanha, e que, chegado a Portugal, mais concretamente ao Porto, os enviou para o Chile para lá serem vendidos mais caros e, assim, fazer dinheiro.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório