Apreendidos 99 milhões de cigarros a rede internacional. Há 23 arguidos
Suspeitos introduziram tabaco ilegal em Portugal durante dois anos.
© Reuters
País Fuga
Vinte e três pessoas, dos quais seis são de nacionalidade estrangeira, estão a ser acusadas pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) de terem introduzido em Portugal tabaco ilegal em 2016 e 2017.
De acordo com um comunicado enviado ao Notícias ao Minuto pela GNR, esta rede internacional introduzia tabaco em território nacional em regime suspensivo de impostos e de direitos aduaneiros, através de uma sociedade nacional que dava cobertura à atividade criminosa desenvolvida.
O produto era depois comercializado em Portugal, Espanha e Reino Unido.
Durante a investigação foi arrestado património imobiliário avaliado em 500 mil euros e foram realizadas 70 buscas em território nacional onde foram apreendidos mais de 99 milhões cigarros, que se tivessem sido introduzidos no mercado teriam lesado o estado em cerca de 17 milhões de euros.
Além do tabaco foram ainda apreendidos 27 veículos automóveis, 70 telemóveis, 23 computadores, 14 armas de fogo e cerca de 163 mil euros em dinheiro.
Dos 26 arguidos, nove foram detidos, encontrando-se um em prisão preventiva desde maio de 2017 e outro sob vigilância eletrónica.
Os arguidos estão a ser acusados dos crimes de associação criminosa, fraude fiscal, fraude fiscal qualificada, contrabando qualificado e falsificação de documentos. Por esses crimes, o Ministério Público pede uma indemnização cível de cerca de 12 milhões e 600 mil euros, para ressarcimento do Estado.
A investigação, que durou dois anos, contou com a cooperação das autoridades judiciárias internacionais para a realização, por exemplo, de nove buscas domiciliárias em Espanha e uma em Inglaterra.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com