Numa resposta enviada à Lusa, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT) "repudiou veementemente" a agressão de um médico recém-especialista de Medicina Geral e Familiar e informou que foram "imediatamente despoletadas as medidas adequadas à situação".
De acordo com a ARS-LVT, o médico foi sujeito a uma perícia no Gabinete Médico-Legal e a participação a apresentar ao Ministério Público está agora "em fase de conclusão".
A ARS-LVT esclareceu também que "nesta fase inicial" da participação os serviços estão a prestar "todo o apoio possível, na medida das respetivas competências".
Segundo a resposta da ARSLVT, em 2017 foi constituído um grupo de trabalho, envolvendo as áreas jurídica, médica, de segurança e saúde no trabalho e ética, que tem em fase de conclusão um "documento para a abordagem local e prática das questões da violência contra profissionais de saúde".
Em 2009 a ARS-LVT lançou orientações internas com instruções sobre a forma de atuação por parte dos dirigentes e profissionais relativamente às questões da violência contra os profissionais de saúde.
O médico foi agredido fisicamente, esta semana, pelo companheiro de uma utente que lhe tinha solicitado uma renovação de baixa médica, após ter recusado passá-la.