Paulo Gonçalves em liberdade mas impedido de contactar outros arguidos
José Augusto Silva fica em prisão preventiva.
© Global Imagens
País e-Toupeira
O assessor jurídico do Sport Lisboa e Benfica, Paulo Gonçalves, indiciado por corrupção ativa, saiu em liberdade mas está impedido de contactar outros arguidos do caso e-toupeira.
Por seu lado, o técnico informático José Augusto Silva fica em prisão preventiva. O advogado considerou que a medida "é excessiva".
Os dois arguido no caso e-toupeira foram detidos pela Polícia Judiciária na passada terça-feira. Esta quarta-feira foram presentes ao juiz do Tribunal de Instrução Criminal.
Paulo Gonçalves é acusado de subornar três funcionários judiciais, alegadamente com merchandising do clube da Luz, para obter informações confidenciais sobre casos em que o Benfica está envolvido, nomeadamente o chamada caso dos e-mails.
Após o primeiro interrogatório judicial, o assessor jurídico da SAD benfiquista está indiciado por corrupção ativa e quatro crimes de violação do segredo de justiça, estes em coautoria com o técnico informático José Silva.
José Augusto Nogueira da Silva está indiciado, na operação e-toupeira, de um crime de corrupção passiva, favorecimento pessoal, peculato, burla informática, falsidade informática, nove crimes de acesso ilegítimo e mais quatro crimes de violação de segredo de justiça, estes em coautoria com Paulo Gonçalves.
O interrogatório dos dois arguidos detidos começou esta tarde no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa e terminou por volta das 22h30.
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