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Cinco dos maiores bancos conseguem lucros de 460 milhões até setembro

Cinco dos maiores bancos que operam em Portugal apresentaram lucros agregados de 460 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, depois de o mesmo período de 2016 ter sido negativo.

Cinco dos maiores bancos conseguem lucros de 460 milhões até setembro
Notícias ao Minuto

20:59 - 13/11/17 por Lusa

Economia Banca

Os bancos em causa são Caixa Geral de Depósitos, BCP, Santander Totta, BPI e Montepio. O Novo Banco, um dos maiores de Portugal e que ainda acumula significativos prejuízos, não entra nestas contas, uma vez que ainda não apresentou resultados referentes ao terceiro trimestre.

No agregado, os cinco bancos analisados conseguiram lucros de 461,6 milhões de euros entre janeiro e setembro deste ano, valor que compara com os prejuízos de 30,9 milhões de euros dos primeiros nove meses de 2016.

Os maiores lucros pertencem ao Santander Totta, que conseguiu 331,9 milhões de euros, mais 13% face ao mesmo período do ano passado.

O banco, que é detido pelo espanhol Santander, tem vindo a aumentar a sua atividade em Portugal, desde logo com a compra, em dezembro 2015, de parte da atividade bancária do Banif (aquando da resolução deste).

Nos próximos meses, o Santander Totta irá integrar também Banco Popular Portugal, depois de o espanhol Banco Popular ter comprado pelo Santander, no âmbito da resolução daquele.

Contudo, estes resultados do Santander Totta não incluem ainda o Popular, uma vez que a fusão ainda não foi feita.

O segundo melhor resultado pertence ao BCP, que hoje apresentou 133,3 milhões de euros de lucros, o que compara com 251 milhões de prejuízos de setembro de 2016.

Já o BPI, detido pelo espanhol CaixaBank, teve lucros de 23 milhões de euros até setembro, um recuo de 87% face ao lucro de 183 milhões de euros de igual período de 2016, devido sobretudo à alteração do reconhecimento contabilístico do Banco de Fomento de Angola (de que já não é o principal acionista).

Por fim, nos lucros, o Montepio conseguiu inverter a tendência de prejuízos registada em 2016 e, até setembro deste ano, apresentou 20,4 milhões de euros positivos. Este valor compara com 67,5 milhões de euros negativos dos primeiros nove meses de 2016.

A impedir maiores lucros em termos agregados está a CGD, que continua a apresentar prejuízos, ainda que menores do que em anos anteriores.

Até setembro, o banco público registou um prejuízo de 47 milhões de euros, uma melhoria face ao prejuízo de 189 milhões de euros em igual período de 2016.

O banco já tinha dito que este ano ainda seria negativo, depois de em 2016 ter apresentado prejuízos históricos de 1.859 milhões de euros.

A faltar ficam, então, os resultados do Novo Banco, que tornariam estas contas menos positivas.

No primeiro semestre, o Novo Banco apresentou prejuízos de 290,3 milhões de euros, ainda assim melhor do que os 362,6 milhões de euros negativos registados entre janeiro e junho do ano passado.

O banco criado em agosto de 2014, aquando da resolução do Banco Espírito Santo (BES), foi entretanto vendido ao fundo norte-americano Lone Star. A concretização da venda aconteceu a 18 de outubro, tendo o Lone Star ficado na posse de 75% do Novo Banco, mantendo o Fundo de Resolução (até então o único acionista) uma participação de 25%.

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