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Para "sobreviver", António Costa precisa de "ter muita astúcia"

Joaquim Jorge dedicou o seu mais recente artigo de opinião ao “equilibrismo” que António Costa precisa de ter relativamente a todos os atores políticos quanto ao Orçamento do Estado para 2017.

Para "sobreviver", António Costa precisa de "ter muita astúcia"
Notícias ao Minuto

11:10 - 08/09/16 por Notícias ao Minuto

Política Opinião

Numa reflexão sobre o papel que António Costa precisa de ter para se conseguir “equilibrar” entre os vários atores políticos no que diz respeito ao Orçamento do Estado para 2017 (OE2017), Joaquim Jorge considera que para o primeiro-ministro “sobreviver” precisa de “ter muita astúcia”.

“Costa, para este OE2017, está entre duas frentes que não o largam desde que tomou posse como primeiro-ministro. O Governo está entalado, entre a Europa por um lado, e os seus parceiros, BE e PCP por outro. Para sobreviver tem de ter muita astúcia”, começou por dizer.

Dividindo-se entre as duas teses da Europa, “uma que exige mais austeridade” e outra mais branda - protagonizada por Juncker – e a de Portugal, onde o “Bloco mostra ser mais flexível” e o PCP “mais duro” - o fundador do Clube dos Pensadores entende que Costa “tem de se desenvencilhar e equilibrar”.

“A esquerda tem que pensar entre apoiar um governo PS, apesar de não concordar com muitas coisas, ou esticar a corda e o governo PS de António Costa cair e dar azo a eleições antecipadas. No fundo, pode perder pau e bola”, faz notar.

Falando das prioridades dos dois partidos que sustentam o Governo, entre as quais “o aumento do salário mínimo” e a “atualização das pensões e prestações sociais”, Joaquim Jorge lembra que o líder socialista precisa de agradar a todos.

Assim, conclui que “é neste equilibrismo que António Costa tem de se ver, agradar à Europa e controlar o défice, ou ao invés, agradar ao BE e PCP acabando com a austeridade”.

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