Adjunto do chefe do grupo Estado Islâmico condenado à morte no Iraque
Um 'adjunto' do chefe do grupo extremista Estado Islâmico (EI) foi hoje condenado à morte no Iraque, segundo um comunicado de um tribunal de Bagdad.
© Reuters
Mundo al-Ithawi
"O tribunal penal de Karkh pronunciou o seu veredicto e condenou à morte por enforcamento o terrorista Ismail Alwan Salman al-Ithawi", anunciou o porta-voz do Conselho Supremo da Magistratura, Abdel Sattar Bayrakdar.
O membro do grupo extremista "ocupou vários cargos (de responsabilidade) na organização terrorista" Estado Islâmico - liderada por Abu Bakr al-Baghdadi -, acrescentou o comunicado do tribunal Karkh.
Al-Ithawi havia "fugido para a Síria e estabeleceu relações com líderes tribais, tendo posteriormente partido para a Turquia após a libertação da maioria das áreas" ocupadas pelos jihadistas, referiu o texto, afirmando que foi preso graças a uma coordenação com as autoridades turcas.
O Iraque anunciou a 15 de fevereiro que Al-Ithawi havia sido repatriado após a sua prisão na Turquia, que ocorreu através de uma operação conjunta com os serviços de informação iraquiano, turco e norte-americano.
Um alto responsável iraquiano do Souqour - "Falcões", unidade de informação do Ministério do Interior encarregada de rastrear os membros do EI - disse à agência de notícias AFP que a sua organização havia conseguido infiltrar-se ao mais alto nível na organização extremista e seguir todos os movimentos de Ismail al-Ithawi, de 55 anos e originalmente de Ramadi (oeste do Iraque).
Este último foi chefe do comité encarregado de nomear os "emires", "walis" (os mais altos quadros) do EI, e também o "ministro encarregado das fatwas (éditos religiosos) do EI", explicou o porta-voz.
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