Quercus pede fim às largadas de balões
A Organização alerta para o impacte ambiental.
© iStock
País Ambiente
Este verão, as tradicionais romarias que se realizaram um pouco por todo o país não foram assinaladas, como era habitual, com o fogo de artifício. Em causa estava a proibição imposta pelas autoridades como medida de prevenção de incêndios florestais.
Ora, como refere a Quercus, em muitos destes casos, os fogos de artifício foram substituídos por largadas de balões. Por isso, a Organização enviou ao Ministério do Ambiente, com conhecimento de todos os Grupos Parlamentares e Partidos com assento na Assembleia da República, um novo pedido para a adoção de medidas que proíbam a largada de balões.
Os balões, de plástico, “por vezes são equipados com lâmpadas LED usadas particularmente em libertações noturnas de eventos festivos” e, depois de lançados, o seu destino serão “as matas mais próximas ou os meios marinhos (rios, lagoas, mares ou oceanos). Aliás, em limpezas de matas e praias é frequente encontrar-sem vestígios de balões”.
A Quercus adverte ainda que “o plástico é um material duradouro, havendo assim uma grande probabilidade de armazenamento na natureza de milhares destes exemplares com os impactos negativos que lhes estão associados”.
Já em 2016, a Quercus pediu regulamentação ao Ministério do Ambiente, solicitação que reiterou agora, junto deste Ministério e de todos os Grupos Parlamentares e Partidos com assento na Assembleia da República, para a adoção de medidas que proíbam as largadas de balões.
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