Estado chileno tenta recuperar dinheiro do património de Pinochet
O Estado chileno vai tentar recuperar cerca de 17,86 milhões de dólares (13,45 milhões de euros) que durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990) passaram para o seu património sem justificação legal.
© Reuters
Mundo Ditadura
Segundo o diário El Mercurio, fontes do Conselho de Defesa do Estado (CDE) adiantaram que o organismo iniciou as medidas preparatórias para apresentar um requisito civil com esse objetivo.
Estas medidas, referiram as mesmas fontes, foram iniciadas antes de o juiz Manuel Antonio Valderrama ter concluído a investigação do designado “caso Riggs”, sobre a origem da fortuna que Pinochet acumulou quando esteve no poder, uma decisão conhecida segunda-feira.
O CDE tentará recuperar do património de Pinochet cerca de 17,86 milhões de dólares, que segundo uma peritagem da universidade do Chile não estão justificados e cuja origem se desconhece, de um total de 21,32 milhões de dólares que o ditador possuía quando morreu, no final de 2006.
O juiz concluiu a investigação sem acusar nenhum membro da família Pinochet, mas com seis militares processados, e de acordo com o CDE, a ação civil será concretizada após o anúncio da sentença.
Para esclarecer os pontos obscuros desta questão, o CDE solicitou em julho de 2012 a abertura do testamento de Pinochet, para esclarecer quem são os seus herdeiros e eventualmente pedir uma devolução do dinheiro que se considera pertencer ao Estado.
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