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Fabrice Brégier despediu-se da Airbus "sem queixas" e com "boas memórias"

Fabrice Brégier o número dois da Airbus despediu-se hoje publicamente do cargo "sem queixas" por ser um dos gestores que mais tempo ficou e com "boas memórias".

Fabrice Brégier despediu-se da Airbus "sem queixas" e com "boas memórias"
Notícias ao Minuto

15:35 - 20/02/18 por Lusa

Mundo Gestor

Em conferência de imprensa, na sede da empresa, em Toulouse (França) Brégier,diretor-geral delegado da Airbus e presidente da Airbus Commercial Aircraft enumerou os desafios que enfrentou em 11 anos, mas também os feitos alcançados como "cumprir os objetivos anuais" de entrega de aeronaves.

"Podia ficar mais um pouco, mas sou um dos responsáveis com mais tempo na Airbus, por isso não tenho queixas. Vi a transformação e também agi no sucesso", disse aos jornalistas, o responsável, que cederá o seu lugar a Guillaume Faury.

Brégier referiu ainda as "boas memória que levará" da sua função, numa declaração feita no âmbito da cerimónia de entrega do primeiro A350-1000 à Qatar Airways.

Na apresentação à imprensa, a responsável pela área de marketing do modelo A350 da Airbus, Marisa Lucas, garantiu que o construtor francês não teme a concorrência dos norte-americanos da Boeing.

Aos jornalistas, a responsável garantiu que a Airbus "não tem medo" porque o principal concorrente está a incorporar as novas valências num avião muito mais pesado, pelo que, não garante o mesmo nível de eficiência aos clientes.

Os franceses estão a privilegiar o conforto, mas se for necessário aumenta-se o número de assentos, acrescentou.

No âmbito da cerimónia de entrega do primeiro A350-1000 à Qatar Airways, o construtor informou que até final de dezembro tinha vendido 169 aviões a 11 clientes. A Qatar lidera essa lista com 37 aparelhos, seguindo-se a Cathay Pacific (20), a Etihad (22) e a British Airways (18).

Numa visita à linha de montagem, quando as asas são presas à fuselagem, foi explicado aos jornalistas que o objetivo é, até final de 2018, fazer passar 10 aeronaves por mês no processo de produção, não sendo, porém, divulgada a informação sobre quantas podem ser entregues até ao final do ano.

A transportadora aérea portuguesa TAP foi hoje mencionada por ser a primeira a receber o A330-Neo "em meados do ano", segundo Stefan Schaffrath, vice-presidente da Airbus para as relações com os media.

No dia dedicado ao modelo 350, a Airbus, na sua cidade sede -- Toulouse -- destacou as capacidades da aeronave destinada a viagens de longo-curso e que se tornou no maior aparelho de dois pisos do construtor, com capacidade entre os 350 e os 400 passageiros.

O A350-1000 conta com mais sete metros de cumprimento e 40% mais de espaço para a aérea 'premium' que o seu congénere mais pequeno, o A350-900.

Com uma autonomia de 14.800 quilómetros, a empresa destacou os materiais avançados utilizados na sua construção que impedem nomeadamente a corrosão e fazem baixar o peso da estrutura.

Foi ainda notada a nova forma das asas e os motores Trent XWB de Rolls-Royce, num conjunto de inovações que "proporcionam aos operadores um rendimento económico cerca de 25% superior aos dos outros aviões concorrentes".

Diferente da versão 900, além da fuselagem, a versão 1000 conta ainda com um novo trem de aterragem principal com seis rodas e motores mais potentes.

Quanto à 'família' A350 XWB, que integra as versões 900 e 1000, a Airbus referiu, até ao final de janeiro, terem sido realizadas 146 entregas a 17 operadores, e que contam com 854 encomendas de 45 clientes e 708 encomendas em carteira ('backlogs').

O A350 XWB compete com o Boieng 787 e o 777.

A Airbus prevê uma procura de 8.100 aviões de piso duplo nos próximos 20 anos.

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