Galp tem quatro unidades de produção a arrancar no Brasil em dois anos
A Galp espera acrescentar mais quatro unidades de produção de petróleo em 2018 e 2019 às que estão atualmente em operação no Brasil, onde o pricipal objetivo é optimizar a produção, disse o administrador Thore Kristiansen.
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Mundo Negócio
Para este ano estão programados iniciar o funcionamento Lula Norte, Lula Extensão Sul, Berbigão Sururu e em 2019 Atapu Sul.
A longo prazo, a Galp pretende desenvolver Sépia Este, Lula Oeste, Atapu Sul, Carcará e Júpiter, sendo este último um dos projetos com maior potencialidade em termos de petróleo e gás, mas que ainda está dependente do desenvolvimento de soluções tecnológicas.
Segundo Kristiansen, Júpiter não deverá começar a produzir antes de meados da década.
O administrador acredita que no futuro "Carcará será um gigante e mostra que será um reforço nos ativos com capacidade e factor de recuperação elevado".
Para este projeto, o valor de 'breakeven' (preço mínimo a partir do qual a produção é economicamente viável) estimado é inferior a 40 dólares por barril para uma produção projetada de dois mil milhões de barris, com início de extração entre 2023 e 2024.
"Há oportunidades significativas para mais", garantiu o responsável, referindo que o fator de recuperação é apenas de 31% das reservas.
Em curso está o desenvolvimento de tecnologias para gradualmente aumentar a taxa de recuperação nos projetos de Lula e Iracema, sendo Iara a próxima aposta, onde vão decorrer atividades de prospecção em 2018 e 2019.
O presidente executivo, Carlos Gomes da Silva, adiantou que estão agendadas novas rondas de leilões nos próximos meses, e que a Galp tenciona continuar neste mercado.
"Não estamos desesperados ou ansiosos em juntar mais projetos, é mais importante conseguir retirar mais barris do nosso portfolio", vincou.
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