Piloto russo atacado por jihadistas fez-se explodir para evitar captura
Militantes do grupo terrorista Hayat Tahrir al-Cham abateram um avião russo no sábado. Piloto conseguiu ejetar-se, mas acabou cercado. Para evitar a captura, fez-se explodir com uma granada.
© Wikimedia Commons
Mundo Síria
O piloto russo que morreu no passado sábado, ao enfrentar um grupo jihadista em Idleb, na Síria, gritou “isto é pelos nossos rapazes” antes de detonar uma granada para evitar ser capturado pelo grupo.
Roman Filipov estava a sobrevoar a zona quando foi atingido pelo grupo armado. Antes de o avião se despenhar, teve tempo de se ejetar do Sukhoi 25SM. Contudo, acabou cercado pelos membros do Hayat Tahrir al-Cham, grupo jihadista dominado pelo ex-braço local da Al-Qaida.
Para evitar ser capturado ou morto pelos jihadistas, Filipov acabou por se suicidar com a detonação de uma granada. A confirmação foi dada pelo ministério russo da Defesa.
“O major Roman Filipov travou uma batalha desigual até ao último minuto da sua vida. Quando estava cercado pelos terroristas e gravemente ferido, o oficial russo fez-se explodir com uma granada, quando os militantes estavam a apenas alguns metros dele”, afirmou Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin.
No vídeo em baixo, é possível ver o momento em que a granada é detonada.
The last battle of the Russian Su-25 pilot.Pilot was shooting at the militants who surrounded him and blew himself up with a grenade in order to avoid captivity by militants. pic.twitter.com/prBgITWa9V
— Military Advisor (@miladvisor) February 4, 2018
Esta foi a primeira vez que um avião russo foi abatido desde que Moscovo decidiu intervir na guerra na Síria, em 2015, como forma de apoiar o presidente Bashar al-Assad.
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