De acordo com o jornal O Globo, na avenida Paulista, as imagens transmitidas pelo grupo Mídia Ninja mostraram alguns manifestantes a quebrar vidros das portas e janelas de bancos e destruindo uma base (pequena construção que abriga cerca de dois a três polícias) da polícia militar (PM).
Os manifestantes também queimaram sacos de lixo e tentaram, ainda, incendiar uma carrinha de uma emissora de televisão.
A polícia militar foi chamada para tentar conter os manifestantes, que se estão a dirigir para o oeste da cidade, com efeito moral.
Cerca de 300 pessoas, segundo a PM, participam do protesto, que tem, entre outros, os grupos Anonymous e o Black Bloc.
A manifestação também é solidária às vítimas dos excessos cometidos nos últimos dias pela polícia militar do Rio de Janeiro e pede explicações do governador Sérgio Cabral sobre o destino do pedreiro Amarildo de Souza, morador da Rocinha desaparecido desde o dia 14 de julho.
O protesto foi convocado pelo Facebook.
No Rio de Janeiro, depois de se concentrarem diante da estação do metro Cardeal Arcoverde, em Copacabana, cerca de trezentos manifestantes que protestam contra o governador Sérgio Cabral chegaram à avenida Atlântica.
Cerca de setenta homens da Força Nacional formam uma linha de isolamento para impedir a passagem dos manifestantes na avenida Atlântica.
Temendo invasões e vandalismo, alguns comerciantes da região fecharam as portas dos estabelecimentos.
O policiamento foi reforçado mas, por enquanto, não há registo de confusão.
Os peregrinos que assistiram à encenação da Via Sacra, com a presença do papa Francisco, na Praia de Copacabana tentam desviar-se do caminho do protesto.
Cerca de duzentos manifestantes percorreram na noite desta sexta-feira as ruas Pacheco Leão, Jardim Botânico e Lopes Quintas, no Rio de Janeiro, protestando contra as remoções de moradores que vivem em áreas do Jardim Botânico.
Carregavam cartazes contra o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e com dizeres como "Papa Francisco, olhai por nós". No trajeto, encenaram uma crucificação.
O protesto, que durou cerca de duas horas, foi acompanhado pela polícia militar, mas sem confrontos.