Na sua intervenção perante os apoiantes, Arrimadas condenou o que disse ser a "lei eleitoral injusta", que "dá mais lugares a quem tem menos votos" na rua, prometendo lutar contra esta lei.
Questionada se se vê como presidente do governo catalão, Inés Arrimadas, respondeu que, se a lei eleitoral fosse diferente, encararia essa hipótese de forma realista.
Ao conquistar 37 lugares no parlamento catalão, o Cidadãos tornou-se o primeiro partido constitucionalista (contra a independência da Catalunha) a vencer eleições autonómicas na Catalunha.
Também o presidente do Cidadãos (direita liberal), Albert Rivera, defendeu que a cabeça de lista a estas eleições "deveria ser a presidente da Catalunha", porque foi quem mais votos e lugares conquistou.
"A vitória de hoje não é do Cidadãos. É da Catalunha, de Espanha e da Europa", declarou.
O líder do Cidadãos lamentou que não seja possível juntar-se com os outros partidos constitucionalistas.
"Nós não podemos fazer mais, ganhámos em votos e lugares", afirmou.
Os partidos independentistas conseguiram renovar a maioria absoluta no parlamento, com a formação encabeçada pelo ex-presidente do governo catalão, Carles Puigdemont, a ficar em segundo lugar (34 lugares).