Eis as primeiras conclusões sobre o futuro da nova Generalitat

Eis as principais conclusões possíveis até ao momento daquele que é um dia decisivo para o futuro da Catalunha.

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Filipa Matias Pereira
21/12/2017 20:49 ‧ 21/12/2017 por Filipa Matias Pereira

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Eleições

Sensivelmente uma hora depois do encerramento das urnas, as principais projeções indicam que os Cidadãos são os grandes vencedores das eleições catalãs desta quinta-feira, 21 de dezembro. Para além disso, destaca-se que as três forças independentes deverão manter a maioria nos assentos parlamentares. Estas são as principais conclusões do La Vanguardia naquele que é um dia decisivo para o futuro da Catalunha.

Simultaneamente, no ato eleitoral de hoje registou uma participação recorde nas assembleias de voto. Os dados divulgados pela imprensa espanhola indicam uma afluência de 84%. 

A formação de Inés Arrimadas, os Cidadãos, impôs-se em número de votos e assentos parlamentares, conseguindo mais de um em cada quatro votos (26%), passando dos 25 deputados desde há dois anos para a fasquia dos 34-37, segundo as primeiras sondagens.

Apesar desta vitória, o bloco independentista formado pela Esquerda Republicana Catalã, pelos Juntos pela Catalunha e pelo Candidatura de Unidade Popular poderá garantir a maioria absoluta do hemiciclo catalão - são necessários 68 deputados para garantir esta maioria.

Por isso, a primeira força de independência do parlamento da Catalunha, ao que tudo indica, será o partido da Esquerda Republicana que reunirá, estima-se, 22,5% dos votos para um total de 34 a 36 lugares. Próximo destes resultados está o Juntos pela Catalunha (partido de Carles Puigdemont) que conseguirá arrecadar entre 28 e 29 assentos e 19% dos votos.

Já a Candidatura de Unidade Popular, a confirmarem-se as previsões, perderá metade dos seus representantes conseguidos na última legislatura, de dez para cinco ou seis assentos, se mantiver 5% dos votos.

No entanto, os anti-capitalistas não serão a última força do parlamento catalão, dado que o Partido Popular, formação de Mariano Rajoy, poderá perder ainda ainda mais representação caindo para 4,5% dos votos, o que lhes concederia apenas três a cinco deputados parlamentares.

O Partido dos Socialistas da Catalunha, por sua vez, poderá aumentar ligeiramente a sua representação em relação a 2015, passando de 16 para uma faixa de 18-20 lugares, graças a 15% dos votos. No entanto, apesar do aumento parcial em relação às eleições de 2015, a soma dos partidos constitucionalistas não atingiu a maioria absoluta.

O Governo de Rajoy manterá a aplicação do artigo 155 da Constituição e, portanto, continuará a cargo da administração catalã, até que o novo parlamento, eleito hoje nas urnas, nomeie um novo presidente da Generalitat e forme governo. 

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