"Não há solução militar para o conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Esta guerra terminará não por meio de uma solução militar, mas por meio de uma solução diplomática", disse o responsável.
"Quanto mais cedo for alcançado um acordo para pôr fim à guerra, menos pessoas morrerão e menos destruição haverá", referiu.
Rubio falava ao chegar à reunião informal de ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO, que se realiza na cidade turca de Antália.
O responsável acrescentou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quer ver o fim do conflito e que os Estados Unidos estão "ansiosos" para ver "progresso" nas negociações sobre a Ucrânia.
"Há muito trabalho a ser feito. Continuamos comprometidos com esse objetivo [fim do conflito]. Obviamente, como todos, estamos impacientes, queremos que isso aconteça, mas é difícil (...) esperamos que haja progresso em breve", disse.
Mais de três anos após o início da invasão russa da Ucrânia, Kiev e Moscovo deverão hoje relançar, em Istambul, na Turquia, as conversações de paz diretas, as primeiras desde a primavera de 2022.
Após o Presidente russo, Vladimir Putin, ter proposto a realização de conversações em Istambul, o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, desafiou-o a estar presente para negociar cara a cara, mas o Kremlin (presidência) confirmou na quarta-feira que nem Putin, nem o seu ministro dos Negócios Estrangeiros estarão presentes nas negociações.
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