França condena ensaio balístico da Coreia do Norte e pede sanções
O ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Jean-Yves Le Drian, condenou hoje o lançamento de um míssil balístico da Coreia do Norte expressando solidariedade para com os países vizinhos: Japão e Coreia do Sul.
© PixaBay
Mundo Jean-Yves Le Drian
No comunicado emitido esta madrugada, a diplomacia francesa volta a defender a imposição de sanções contra Pyongyang.
O ministro dos Negócios Estrangeiros francês recorda também que o Japão e a Coreia do Sul "estão na primeira linha da ameaça" das ações norte-coreanas.
Para Jean-Yves Le Drian, "a manutenção do programa balístico norte-coreano viola as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas" acrescentando que constitui uma violação contra as políticas de não-proliferação e que "põe em perigo a segurança" regional e internacional.
Deste modo, Le Drian reitera que "mais do que nunca este é o momento em que é preciso reforçar a pressão sobre a aplicação de sanções".
A Coreia do Norte efetuou na terça-feira mais um teste com um míssil balístico.
De acordo com o Pentágono, o míssil realizou um voo de mil quilómetros, o mais extenso até hoje.
O disparo do míssil, com alcance "capaz de atingir território norte-americano", foi o primeiro ensaio dos últimos dois meses e meio.
O último ensaio, de médio alcance, sobrevoou o norte do Japão antes de cair no mar.
"A Coreia do Norte lançou um míssil balístico não identificado em direção a leste das cercanias de Pyongsong, província de Pyongan del Sur, a norte da capital norte-coreana (Pyongyang)", disse terça-feira o Estado-Maior Conjunto sul-coreano, em Seul.
Entretanto, o Conselho de Segurança das Nações Unidas vai reunir-se de emergência, hoje, devido ao lançamento do míssil da Coreia do Norte.
A Itália, que está a presidir o Conselho de Segurança, especificou que a reunião foi solicitada pelos Estados Unidos, pelo Japão e pela Coreia do Sul.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com