Político indiano oferece 1,3 milhões de euros 'por cabeça' de atriz
O filme 'Padmavati' está a gerar enorme polémica na Índia, com a sua data de estreia a ser constantemente adiada. Partido de primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, já se distanciou da recompensa oferecida pela decapitação de Deepika Padukone e de Sanjay Leela Bhansali
© Reuters
Mundo Deepika Padukone
Um político indiano está a causar enorme polémica no país, depois de ter oferecido uma recompensa de 1,3 milhões de euros pela decapitação da famosa atriz de Bollywood Deepika Padukone e do diretor Sanjay Leela Bhansali.
Em causa, está o lançamento do filme ‘Padmavati’, que já foi banido em algumas regiões da Índia e cuja data de estreia tem sido adiada inúmeras vezes, devido a protestos de grupos hindus.
O filme, baseado num poema épico de 1540, conta a história de um romance entre uma rainha hindu e um rei muçulmano.
Muitos grupos religiosos têm tentado sabotar o filme, por considerarem-no impróprio e por distorcer a história.
Por esse motivo, Suraj Pal Amu, membro do Partido Bharatiya Janat (BJP), partido do primeiro-ministro indiano Narendra Modi, decidiu oferecer uma recompensa de 1,3 milhões de euros pela decapitação de Deepika Padukone, que desempenha o papel principal no filme, e de Sanjay Leela Bhansali.
“Vamos recompensar aqueles que os decapitarem, com 1,3 milhões de euros, e também tomaremos conta das necessidades das suas famílias”, decretou Amu à agência ANI, citado pela Al Jazeera.
O BJP, em comunicado, já se distanciou da posição de Suraj Pal Amu, que foi notificado pelo partido.
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