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Rússia acusa Estados Unidos de quererem apagar Raqa "da face da terra"

Raqa foi libertada no final da semana passada pelas Forças Democráticas da Síria (FDS), que contaram, durante meses, com o apoio dos bombardeamentos da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos. Cidade “herdou o destino de Dresden”, diz o ministério da Defesa russo.

Rússia acusa Estados Unidos de quererem apagar Raqa "da face da terra"
Notícias ao Minuto

13:51 - 22/10/17 por Pedro Bastos Reis

Mundo Síria

A Rússia acusa a coligação internacional liderada pelos Estados Unidos de querer apagar a cidade de Raqa da “face da Terra”, comparando os bombardeamentos à cidade síria com os feitos durante a Segunda Guerra Mundial, pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido, em Dresden, cidade alemã que ficou praticamente destruída em 1945.

“Raqa herdou o destino de Dresden, em 1945, quando a cidade foi apagada da face terra por bombardeamentos anglo-americanos”, afirmou o general Igor Konashenkov, porta-voz do ministério da Defesa russa, em comunicado citado pela Reuters.

O general disse ainda que, antes do início da guerra civil na Síria, viviam em Raqa mais de 200 mil pessoas e que, atualmente, a população será de apenas 45 mil. Nesse sentido, questiona o que terá acontecido a milhares de civis, vítimas de "bombardeamentos bárbaros" da coligação internacional.

“Só existe uma explicação: o desejo de encobrir, o mais rapidamente possível, as provas dos bombardeamentos bárbaros pela força aérea norte-americana e da coligação, de forma a enterrar milhares de civis ‘libertados’, da ruínas, ao Estado Islâmico”, acusou Konashenkov.

A Rússia, maior aliada do regime sírio de Bashar al-Assad, a par do Irão, pede ainda que os Estados Unidos ajudem a reconstruir a cidade de Raqa, algo que, diz o ministério da Defesa, nos últimos anos não aconteceu.

Raqa, que foi durante mais de três anos a ‘capital’ do autodesignado Estado Islâmico, foi libertada pelas Forças Democráticas da Síria (FDS), compostas por milícias curdas e árabes, na semana passada. Para tal, contaram durante largos meses com o apoio dos bombardeamentos aéreos da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, que deixaram a cidade praticamente em ruínas

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