O hotel

O hotel Ryugyong, mais conhecido como Edifício 105, é um arranha-céus localizado no centro de Pyongyang, na Coreia do Norte.

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O hotel

O edifício tem 330 metros de altura, 105 andares e pode ser visto de qualquer ponto da cidade.

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Arquitetura

O seu formato de pirâmide e cúpula pontiaguda chamam a atenção pela imponência da construção que teve início na década de 90.

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Projeto inicial

A ideia era mostrar a força do país graças ao regime comunista e atrair investidores ocidentais com anúncio de casinos, salões de beleza, casas noturnas e muito mais.

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Problemas no caminho

Mas nem tudo saiu conforme o planeado, a obra custou 750 milhões de dólares aos cofres públicos, cerca de 2% do PIB, o que esbarrou na crise económica do país.

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30 anos de abandono

A construção teve início em 1987, há 30 anos, e depois de uma série de interrupções e recomeços ainda continua inacabada...

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1 parada

A expetativa do governo era concluir o edifício em 2 ou 3 anos, mas por complicações relacionadas com materiais e métodos de construção a obra parou em 1992.

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Símbolo de fracasso

A construção que deveria ser o símbolo maior de poder do país acabou por se tornar num motivo de vergonha para o regime comunista.

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Nuvem do esquecimento

Com o fim da União Soviética, que era até então a principal financiadora do projeto, e a crise económica crescente do país a ideia foi perdendo força.

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Abandono por décadas

Durante mais de 10 anos a obra ficou abandonada, entregue à própria sorte, sendo fortemente criticada pela população e imprensa como "hotel maldito" e "pior edifício da história da humanidade".

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O pior do mundo

Após análise da Câmara de Comércio da União Europeia da Coreia do Norte, a delegação classificou a obra como "o pior edifício do mundo" devido à baixa qualidade dos materiais e falta de equipamento de segurança.

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O retorno da obra

A grande pirâmide ficou estranhamente esquecida por mais seis anos até uma nova tentativa para retomar a obra.

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Novo projeto

Em 2008, uma grande empresa egípcia assumiu a obra, em conjunto com empresas locais.

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Investimento milionário

A Orascom Telecom fechou um contrato de 400 milhões com o governo norte-coreano e ainda investiu mais 180 milhões para reformar o "hotel fantasma".

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Novas obras

O novo projeto era ainda mais megalómano do que o primeiro, incluindo não só a reforma/conclusão do prédio mas também novos acessos, teatros e restauro de fachadas na cidade.

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Exército de operários

Cerca de 2.000 operários começaram a trabalhar nas obras colocando painés de vidro na parte onde estava tudo acizentado pelo tempo.

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A cúpula-restaurante

Anéis foram instalados na cúpula da torre onde, de acordo com o chefe de operações da Orascom, funcionaria um hotel giratório.

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Situação por dentro

Em 2012 a companhia responsável pelas obras publicou imagens da parte de dentro do prédio expondo ainda mais a situação estrutural complicada da construção.

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Novo prazo

Mesmo assim a empresa reafirmou que entregaria tudo pronto em 2 ou 3 anos, porém, mais uma vez o prazo não foi cumprido.

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A luz

Em dezembro de 2016, depois de 8 anos de "obras" e muita expectativa por parte da população, a cúpula iluminada finalmente acendeu-se mas parou por aí.

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30 anos sem hóspedes

Hoje, após 30 anos, a obra continua inacabada e o hotel sem receber os tão esperados hóspedes.

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Passarela pra quem?

Atualmente duas passarelles fazem ligação com a entrada do misterioso hotel, mas ninguém sabe quando os visitantes poderão ter acesso...

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O governo

Segundo o governo norte-coreano, a reforma do hotel Ryugyong está na lista de prioridades na agenda do atual líder Kim Jong-un, que assumiu o cargo em 2011.

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A reviravolta

Em julho de 2017, as autoridades retiraram os tapumes que rodeavam a "obra" e instalaram um outdoor com a mensagem "A poderosa nação do foguete".

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Será que vai?

Dias depois, o país lançou um míssil de longo alcance, durante um teste, o que causou tensão no mundo todo.

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