Inicialmente, a manifestação previa uma caminhada em direção ao acesso à ponte que liga Niterói ao Rio de Janeiro, o que poderia gerar um forte congestionamento de trânsito, numa altura em que milhares de pessoas que trabalham na capital regressavam a casa.
As informações iniciais, segundo o diário "O Globo", apontam que os manifestantes deverão prosseguir em direção à Prefeitura (Câmara Municipal), deixando livre o acesso à ponte e às barcas.
Em São Paulo, mais um bairro da periferia e uma cidade da região metropolitana organizaram protestos pacíficos contra o aumento das tarifas de transporte.
Em Interlagos, na zona sul da capital, e na cidade de Osasco, a oeste de São Paulo, centenas de pessoas saíram às ruas em manifestação. Durante o dia de hoje, outros quatro bairros da periferia paulista e uma cidade da região metropolitana também protestaram.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckimin, realizaram, respetivamente, no início da noite conferências de imprensa em que anunciaram que vão revogar o aumento das tarifas de transporte, um dos motivos que esteve na base dos protestos que decorrem há vários dias.