França pede liberdade de movimentos para-família de Liu Xiaobo
O chefe da diplomacia francesa, Jean-Yves Le Drian, saudou a memória do dissidente chinês e Nobel da Paz Liu Xiaobo, que morreu hoje, pedindo a Pequim que garanta a liberdade de movimentos à sua família.
© Reuters
Mundo Jean-Yves Le Drian
"Foi com profunda tristeza que tomei conhecimento da morte de Liu Xiaobo, prémio Nobel da Paz 2010", escreveu Le Drian numa declaração à imprensa.
O ministro francês destacou a forma como o dissidente, "durante mais de 30 anos", defendeu "com coragem os direitos fundamentais, nomeadamente a liberdade de expressão".
"França pediu várias vezes a sua libertação e deseja que as autoridades chinesas garantam a liberdade de movimentos da sua mulher, Liu Xia, da sua família e dos seus amigos", apelou.
"A defesa dos direitos humanos é uma prioridade da diplomacia francesa em todo o mundo. A esse título, essa questão faz parte do nosso diálogo com a China", concluiu.
Liu Xiaobo, primeiro chinês a ser distinguido com o Nobel da Paz, morreu hoje aos 61 anos, num hospital de Shenyang, nordeste da China, vítima de cancro do fígado.
O dissidente, que cumpria há mais de oito anos uma pena de 11 por "subversão", foi libertado condicionalmente no final de maio da prisão, dias depois de lhe ter sido diagnosticado o cancro em fase terminal, e transferido para o hospital.
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