A Justiça francesa também confiscou 1,8 milhões de euros que estavam em contas da família de Paulo Maluf em França.
Paulo Maluf, que foi presidente de câmara da cidade de São Paulo, foi condenado por usar contas no exterior para branquear dinheiro desviado de obras realizadas em São Paulo entre os anos de 1993 e 1996.
Em 2016, um tribunal criminal de Paris já o havia condenado, mas os seus advogados recorreram da sentença na Corte de Apelações de Paris (Tribunal de Recurso).
Após a divulgação da nova sentença, a defesa do político brasileiro informou que vai entrar com um outro recurso no Supremo Tribunal de Paris.
Paulo Maluf não tem problemas apenas com órgãos de Justiça da França, pois em maio deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil condenou-o a sete anos e nove meses de prisão, sentença da qual também recorreu.
O político, conhecido pelo jargão "rouba, mas faz", responde em três outros processos no STF, sendo arguido em ações sobre a prática de corrupção, crimes financeiros e falsidade ideológica eleitoral.