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Capriles diz que sofre "emboscada" de militares no final de um protesto

O governador do Estado venezuelano de Miranda, Henrique Capriles, disse hoje que foi atacado por um grupo de funcionários da polícia militarizada Guardia Nacional no final de um protesto antigovernamental.

Capriles diz que sofre "emboscada" de militares no final de um protesto
Notícias ao Minuto

23:41 - 29/05/17 por Lusa

Mundo Venezuela

"Fomos agora emboscados nas Mercedes por efetivos da GNB, roubados, golpeados, toda a minha equipa está ferida!", disse o ex-candidato da oposição Henrique Capriles Radonski através da sua conta na rede social Twitter.

A oposição venezuelana anunciou hoje que os protestos vão iniciar uma nova etapa, com manifestações mais prolongadas e com mais resistência nas ruas de Caracas e outras cidades, contra o Presidente Nicolás Maduro.

O anúncio foi feito, em Anzoátegui (leste de Caracas) durante uma conferência de imprensa em que se solidarizaram com os familiares de César Pereira (21), do partido Vontade Popular, que foi assassinado sábado com uma "pequena" esfera de vidro, alegadamente disparada pelas forças de segurança.

"A população deve preparar-se para uma nova etapa de luta, em que avançaram em formas de mobilização mais desafiantes das que foram feitas até agora. Vão ser mecanismos de protesto que durarão mais tempo e resistirão muito mais nas ruas. Preparemo-nos para começar uma nova etapa deste desenlace histórico", disse o deputado opositor Miguel Pizarro.

Por outro lado, o parlamentar opositor José Manuel Olivares, em nome da oposição, fez um apelo aos oficiais subalternos das Forças Armadas, para que deixem de cumprir ordens de repressão e se unam à defesa da Constituição.

"Não percam a carreira por uma ordem. Aqui haverá garantias, se se unirem à defesa da Constituição, de que poderão continuar com a carreira, poderão continuar a ser homens de uniforme", disse.

Na Venezuela, as manifestações a favor e contra o Presidente Nicolás Maduro intensificaram-se desde 01 de abril último, depois de o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) divulgar dois aórdãos que limitavam a imunidade parlamentar e em que aquele organismo assumia as funções do parlamento.

Entre queixas sobre o aumento da repressão, os opositores manifestam-se ainda contra a convocatória a uma Assembleia Constituinte, feita a 01 de maio último pelo Presidente Nicolás Maduro.

Dados oficiais dão conta de que pelo menos 57 pessoas já morreram desde abril.

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