O general Michael Flynn decidiu invocar a 5ª Emenda da Constituição norte-americana e recusou entregar documentos importantes para a a investigação sobre as relações entre a Administração Trump e as autoridades russas, conta a BBC, que cita os media norte-americanos.
Anteriormente, o ex-conselheiro de Segurança Nacional Michael Flynn, demitido pelo Presidente Donald Trump em fevereiro, não quis, voluntariamente, entregar a documentação que lhe foi pedida. Foi, então, intimado pela comissão do Senado, e decidiu agora invocar a 5ª Emenda, que protege os cidadãos norte-americanos de serem obrigados a testemunhar contra si próprios.
Flynn foi demitido por Trump por ter escondido informação ao vice-Presidente, Mike Pence, relativamente a reuniões que teve com o embaixador russo em Washington.
Desde então que o ex-conselheiro é um dos principais rostos, senão mesmo a figura central, na investigação que pretende descobrir a relação que membros da Administração Trump mantiveram, em segredo, com o Kremlin.
Michael Flynn chegou a demonstrar disponibilidade para depor no Senado, na condição de que lhe fosse atribuída imunidade. Mas, perante esta impossibilidade, o senador republicano Richard Burr, que preside o comité de investigação, afirmou aos jornalistas que o ex-conselheiro “não está a cooperar” e que ainda não deu uma “resposta definitiva” relativamente à sua verdadeira disponibilidade.
Enquanto continua esta polémica, o Departamento de Justiça norte-americano continua a investigar a alegada interferência da Rússia nas eleições presidenciais de 2016, numa investigação liderada por um ex-diretor do FBI, Robert Mueller.
