"Eu quero agradecer a Donald Trump. A sério"
A 89.ª edição dos Óscares começou hoje em Los Angeles, numa cerimónia na expectativa de discursos políticos, para a qual o musical 'La La Land', de Damien Chazelle, parte como grande favorito, com um total de 14 nomeações.
© Getty Images
Mundo Jimmy Kimmel
Se Damien Chazelle vencer o prémio de melhor realização será, aos 32 anos, o mais novo realizador a ser distinguido nesta categoria, podendo o filme bater outro recorde, se ultrapassar as 11 estatuetas que são o máximo conseguido por filmes como 'Ben-hur' (1959), 'Titanic' (1997) e 'O Senhor dos Anéis: O Regresso do Rei' (2003).
Poucos detalhes foram divulgados sobre o conteúdo da cerimónia dos prémios de cinema dos Estados Unidos, que tem como anfitrião o humorista Jimmy Kimmel.
A Justin Timberlake coube a primeira atuação da noite, que abriu a cerimónia com 'Can't stop the feeling', tema do filme 'Trolls' nomeada para o Óscar de melhor canção original.
De seguida, Kimmel reconheceu desde o primeiro momento do monólogo que "o país está dividido", lembrando os vários conselhos que lhe foram dados para a oportunidade que tinha, enquanto apresentador da cerimónia, de "unir" os Estados Unidos.
"Eu quero agradecer a Donald Trump. A sério. Lembram-se de no ano passado dizerem que os Óscares eram racistas?", disse Kimmel. Uma referência à diversidade que as categorias principais apresentam este ano, ao contrário de anos anteriores.
"Não posso fazer isso. Só há um 'braveheart' nesta sala e também não vai ser ele a unir-nos", disse o comediante, numa referência ao ator e realizador Mel Gibson, que durante anos esteve afastado do meio cinematográfico na sequência de declarações antissemitas que proferiu em 2006.
Algumas estrelas, como a atriz Ruth Negga, nomeada para o Óscar de melhor atriz por 'Loving', estão a usar fitas azuis em apoio à União Americana para as Liberdades Civis (ACLU, American Civil Liberties Union).
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