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Mulher com síndrome de odor de peixe obrigada a mudar turno de trabalho

Kelly, de 36 anos, sofre de uma síndrome rara, que torna o seu odor muito intenso.

Mulher com síndrome de odor de peixe obrigada a mudar turno de trabalho
Notícias ao Minuto

16:07 - 20/02/17 por Andrea Pinto

Mundo Doença

Kelly Fidoe-White sofreu toda a sua vida com comentários relacionados com a sua doença, Trimetilaminuria - TMAU (Síndrome do odor de peixe).

A doença, como o nome indicia, implica que a mulher possua um cheiro bastante intenso, o que a certo ponto da sua vida a levou a tomar quatro banhos por dia, a mudar de roupa por diversas vezes e a usar grandes quantidades de desodorizante para disfarçar o cheiro. Contudo, nenhum dos métodos resultava.

Kelly chegou mesmo a mudar o seu turno de trabalho para a noite, para ter que sujeitar menos pessoas ao seu cheiro, dado que muitos começaram mesmo a fazer queixas. 

A mulher é casada e embora o marido diga que hoje consegue abstrair-se do odor, houve momentos em que isso realmente o incomodou mas nunca o revelou à companheira. 

"A Kelly não era uma pessoa muito confiante quando nos conhecemos e acho que a melhor forma de a ajudar com a sua doença era ser compreensivo em relação à mesma”, confessa em declarações ao Daily Mail.

Também os colegas confessam que é impossível não sentir o odor de Kelly. Contudo, o facto de serem um grupo de colegas mais pequeno à noite torna a sua ligação e o seu à vontade maior, podendo estes ser mais frontais.

A mulher descobriu que doença a atormentava em 2005, altura a partir da qual percebeu também que a quantidade de desodorizantes e banhos que tomava ativavam ainda mais o cheiro. Mas só agora começou a tomar a medicação certa para baixar os níveis de colina no corpo, substância responsável pelo seu cheiro.

Apesar da compreensão dos amigos e família, só após o diagnóstico correto é que Kelly se sentiu mais à vontade para falar da sua doença e partilhar a sua história para ajudar outras pessoas na mesma situação que ela.

"Estou mais informada agora. Se alguém reclamar amanhã, eu ainda fico envergonhada. Mas agora posso educar as pessoas sobre a minha doença", diz a mulher. 

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