A história de uma das figuras mais emblemáticas do Natal na atualidade tem séculos. A inspiração parte do bispo de Mira e santo padroeiro São Nicolau (século IV) que, reza a história, escolheu a pobreza como modo de vida e ficou conhecido por ajudar, sob anonimato, os mais necessitados e proteger as crianças.
Canonizado pela Igreja Católica, São Nicolau tornou-se num símbolo do nascimento do Menino Jesus e a sua fama correu mundo e inspirou os demais.
Em 1822, o professor norte-americano de Teologia e Literatura Clement Clarke Moore escreveu uma história para as filhas, ‘An account of a visit from St. Nicholas’ (conhecida nos dias de hoje como ‘A Noite Antes do Natal’), que assim fez surgiu a imagem do Pai Natal, que vai de casa em casa transportado por um trenó puxado por renas, e desce pelas chaminés.
Anos depois, em 1920, coube ao caricaturista americano Thomas Nast desenvolver a imagem do Santa Claus que, diga-se, em muito se assemelha à dos dias de hoje, e que deu então início à lenda de que o comportamento dos mais pequenos durante o ano ditaria a entrega do(s) presente(s) tão desejado(s).
E onde vive o Pai Natal? Inicialmente dizia-se que era no Pólo Norte, mas em 1925 chegou-se à conclusão de que lá não havia renas. Pelo que a morada do velhinho de barbas brancas foi transferida para a Lapónia (Finlândia), mais precisamente para a aldeia de Korvatunturi.
Mas seria uma marca de refrigerantes, em 1931, a contribuir para que a lenda do Pai Natal se espalhasse pelo mundo e se mantenha bem viva até hoje.