Funcionária que deixou avião partir sem combustível pede asilo no Brasil
Controladora aérea diz que alertou para a falta de combustível, mas autoridades bolivianas só tiveram conhecimento disso após a queda do avião. Celia Castedo é procurada na Bolívia.
© Twitter / Cr Wilson Pardo
Mundo Lamia
A funcionária de controlo de tráfego aéreo que autorizou a descolagem do avião da LaMia – que se despenhou na Colômbia, provocando 71 mortos – pediu asilo no Brasil.
Celia Castedo encontra-se, neste momento, em Corumbá, cidade próxima da fronteira com a Bolívia. Foi lá que contactou a Polícia Federal e o Ministério Público do Brasil a fim de pedir asilo no país, de acordo com a Globo.
A funcionária do aeroporto de Santa Cruz, na Bolívia, é procurada pela procuradoria boliviana sob a acusação de “incumprimento de deveres e atentado contra a segurança de voo”.
O jornal brasileiro indica que Celia se apercebeu, antes da descolagem, que o avião da LaMia não tinha combustível suficiente para chegar em segurança a Medillín, destino final, acomodando a possibilidade de ocorrer algum imprevisto.
O relato da controladora aérea foi feito depois de o acidente ter ocorrido. Celia admite ter alertado para o problema antes da partida do avião que transportava a equipa de futebol Chapecoense, mas a autoridade aeroportuária boliviana garante que só depois do acidente teve conhecimento desse alerta.
Recorde-se que a falta de combustível é a causa apontada como mais provável para a queda do avião, com 77 pessoas a bordo. A investigação está a decorrer.
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