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Elas condenam eleição de Guterres. "Um ultraje e um desastre"

Guterres será o nono homem a ocupar consecutivamente o cargo de secretário geral do Conselho de Segurança da ONU.

Elas condenam eleição de Guterres. "Um ultraje e um desastre"
Notícias ao Minuto

09:15 - 06/10/16 por Carolina Rico

Mundo ONU

A escolha de António Guterres para suceder a Ban Ki-moon enquanto secretário-geral do Conselho de Segurança da ONU foi amplamente aplaudida mas nem todos ficaram satisfeitos com a decisão.

O cargo foi nos últimos anos ocupado por homens em oito eleições consecutivas e havia alguma pressão para a eleição de uma secretária-geral mulher.

No seu site, o movimento Campanha para Eleger Uma Mulher Secretária-Geral da ONU deixou duras críticas à ONU.

"A escolha, outra vez, de um homem para secretário-geral é um desastre para a igualdade de direitos e igualdade de género", pode ler-se. “Havia sete candidatas mulheres e no final parece que nunca foram seriamente consideradas. É um ultrage!”.

No Twitter, o centro pela liderança das mulheres a nível global (Center for Women"s Global Leadership), um centro académico da Universidade de Rutgers também deixou uma nota sobre o caso:

"O próximo secretário-geral não é uma mulher, mas vamos ter de garantir que ele é feminista", lê-se.

Entre as candidatas a secretária-geral houve um misto de reações.

"Resultados agridoces hoje. Amargos: não é uma mulher. Doces: venceu o melhor homem na corrida. Parabéns, António Guterres. Estamos todos contigo", escreveu no Twitter a candidata da Costa Rica, Christiana Figueres, que desistira da corrida no mês passado.

Kristalina Georgieva, que entrou na corrida apenas na semana passada, deu os parabéns ao português e desejou "a melhor das sortes na procura de uma agenda ambiciosa para a ONU."

Irina Bokova, desejou "os mais sinceros parabéns" ao seu colega da ONU e disse estar "mais do que confiante de que será um excelente secretário-geral."

Depois da resolução com o nome de Guterres hoje formalmente pelo Conselho de Segurança segue para aprovação na Assembleia Geral da ONU.

Se tudo correr como o previsto, o substituto de Ban Ki-moon entra em funções a 1 de janeiro de 2017.

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