Mais de 3% da população moçambicana sofre de perturbações mentais
As doenças mentais afetam 3,4% da população moçambicana, um problema que se agravou nos últimos dez anos, indicou hoje o Ministério da Saúde de Moçambique (MISAU).
© Lusa
Mundo Governo
Falando à comunicação social, à margem de uma reunião sobre a estratégia de luta contra as doenças mentais, a chefe do Departamento de Saúde Mental no ministério, Lídia Gouveia, disse que a esquizofrenia e a epilepsia são as doenças mentais mais comuns no país.
"A esquizofrenia e a epilepsia estão entre as perturbações mais frequentes tanto nas consultas como no internamento", disse Gouveia.
Citando dados de 2014, a chefe do Departamento de Saúde Mental adiantou que, nesse ano, foram registadas 70 mil consultas de psiquiatria.
"Estamos preocupados com os jovens que consomem muito álcool e 'Cannabis sativa' e que causam doenças psiquiátricas irreversíveis", declarou a diretora do Departamento de Saúde Mental.
A maior parte dos jovens, assinalou Lídia Gouveia, tem o seu primeiro surto psicótico pelo consumo de canábis, conhecida por 'soruma' em Moçambique.
"É que a maioria acha que esta droga é natural e que não lhes vai fazer mal à saúde, mas isso não é verdade", acrescentou Lídia Gouveia.
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