Zâmbia e Angola estudam patrulhamento da fronteira contra caça furtiva

As autoridades angolanas detetaram nos últimos meses nove casos de violação de fronteira a partir da Zâmbia no município do Rivungo, província do Cuando Cubango, envolvendo sobretudo caça furtiva que os dois países pretendem travar com patrulhas mistas.

Angola e China querem intensificar intercâmbio entre polícias

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 Lusa
08/06/2016 18:51 ‧ 08/06/2016 por Lusa

Mundo

Autoridades

Os dados foram avançados hoje no encerramento da habitual reunião semestral entre os comandos regionais das policiais de Angola e da Zâmbia, realizada no Rivungo, e durante a qual foi apontada a necessidade de realização de patrulhas mistas na fronteira.

Os mesmos dados, relativos ao período entre maio e novembro últimos, indicam que os nove casos detetados na fronteira de Angola envolveram 60 cidadãos zambianos na caça furtiva e pesca ilegal naquela região, no sul do país, segundo a polícia angolana, citada pela imprensa local.

Só o município do Rivungo tem uma área de 29.512 quilómetros quadrados e uma linha de fronteira com a Zâmbia de 282 quilómetros (este), além de 177 quilómetros com a Namíbia (sul).

Embora sem avançarem datas para a sua implementação, os comandos regionais das polícias dos dois países, Cuando Cubango e Região Ocidental da Zâmbia, recomendaram a realização de três patrulhas conjuntas por mês, entre os municípios fronteiriços.

O objetivo, explicou o comissário Domingos Ferreira de Andrade, comandante da Polícia Nacional no Cuando Cubango, passa por contribuir, em conjunto com a Zâmbia, com "medidas operacionais" para a "redução da caça furtiva" transfronteiriça.

Só no Cuando Cubango estima-se a presença de mais 3.000 elefantes, cujo marfim continua a ser cobiçado internacionalmente, entre outras espécies protegidas internacionalmente.

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