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Discriminação contra as pessoas com Trissomia 21 existe a muitos níveis

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, declarou esta quarta-feira, por ocasião do dia mundial da síndrome de Down (Trissomia 21), que a discriminação contra as pessoas portadoras desta doença e suas famílias existe a muitos níveis.

Discriminação contra as pessoas com Trissomia 21 existe a muitos níveis
Notícias ao Minuto

16:54 - 20/03/13 por Lusa

Mundo ONU

“A discriminação contra as pessoas portadoras de síndrome de Down e as suas famílias existe a muitos níveis. Isto fere não apenas os indivíduos que são directamente afectados, mas sociedades inteiras”, referiu Ban Ki-moon, numa mensagem hoje divulgada pela ONU.

De acordo com o secretário-geral da ONU, as pessoas com síndrome de Down, enfrentam muitas vezes o estigma, a segregação, a violência física e psicológica e a falta de igualdade de oportunidades.

“Um círculo vicioso de exclusão que pode começar cedo na vida de muitas crianças, visto que a muitas crianças com síndrome de Down é negado o acesso à educação regular, ou qualquer tipo de educação”, sublinhou.

Ban Ki-moon disse que lhes são negadas oportunidades de trabalho e são impedidas, muitas vezes, de participarem na vida política e no processo democrático.

“No dia 23 de Setembro, a Assembleia-Geral irá convocar uma reunião de alto nível sobre a Deficiência e o Desenvolvimento para assegurar que as perspectivas das pessoas com deficiência, incluindo aquelas com síndrome de Down, sejam incluídas em todos os planos de desenvolvimento futuro”, acrescentou.

Segundo Ban Ki-moon, com as oportunidades e os apoios adequados todos os indivíduos que vivem com síndrome de Down podem atingir o seu potencial, realizar os seus direitos humanos em condições de igualdade com os outros e dar um contributo importante para a sociedade.

“Devemos, portanto, intensificar os nossos esforços para criar condições de formação que permitam a participação significativa de pessoas portadoras da síndrome de Down”, indicou.

“Trabalhando juntos, podemos ajudar a construir um mundo equitativo, justo e inclusivo, que celebre a diversidade, livre de discriminação, e que ofereça oportunidades iguais para todos”, sublinhou ainda o secretário-geral da ONU.

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