China não quer transformar-se "noutra América"
O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, assegurou hoje que a China não deseja converter-se na maior potência mundial, em substituição dos Estados Unidos, e mostrou confiança na cooperação entre ambas as potências.
© Reuters
Mundo Wang Yi
"O nosso país não se deseja converter noutra América", frisou Wang numa conferência de imprensa realizada em paralelo à sessão anual da Assembleia Nacional Popular, o órgão legislativo máximo da China, que decorre em Pequim.
Apesar das frequentes tensões entre Pequim e Washington, Wang sublinhou que os dois países têm conseguido mediar as suas diferenças através do diálogo, apontando como exemplos os acordos nas áreas das alterações climáticas e cibersegurança.
"Agora existem questões marítimas", admitiu, numa alusão à disputa pela soberania de várias ilhas no Mar do Sul da China, onde os EUA se têm insurgido contra as reclamações de Pequim de quase todo o território.
Wang sugeriu aos mais receosos com a ascensão da China que "dediquem mais tempo a estudar a tradição histórica chinesa" e que não julguem o país "de acordo com a mentalidade americana".
"Quando a China e os EUA trabalham juntos, todo o mundo sai beneficiado", frisou.
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