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Presidente moçambicano convoca o seu primeiro Conselho de Estado

O Presidente moçambicano convocou para quarta-feira o primeiro Conselho de Estado desde que tomou posse, em janeiro de 2015, numa altura em que o país atravessa uma grave crise político-militar e dificuldades económicas, disseram à Lusa fontes próximas do órgão.

Presidente moçambicano convoca o seu primeiro Conselho de Estado
Notícias ao Minuto

14:05 - 29/02/16 por Lusa

Mundo Quarta-feira

Segundo as fontes, o secretariado do Conselho de Estado enviou convites aos conselheiros, mas a Presidência da República não confirmou à Lusa a convocatória, remetendo informação sobre o assunto para mais tarde.

Uma das fontes consultadas pela Lusa disse porém que o encontro poderá não se realizar na quarta-feira, porque o Governo estará na Assembleia da República nesse dia.

O facto de a reunião coincidir com uma sessão de perguntas ao Governo pela Assembleia da República, adiantou, poderá levar ao adiamento da reunião do Conselho de Estado, dado que alguns dos presentes na sessão parlamentar são membros do órgão.

Independentemente da data do próximo Conselho de Estado, e apesar de a Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) ter assento no órgão, a reunião acontece quando o líder do principal partido de oposição se encontra em Sadjundjira, província de Sofala, centro de Moçambique, no contexto da atual crise político-militar.

O Conselho de Estado moçambicano inclui antigos chefes de Estado, a atual e ex-presidentes da Assembleia da República, personalidades designadas pelo Presidente da República e membros indigitados pelo parlamento.

A convocação da reunião do Conselho de Estado acontece numa altura em que se agudizou a crise militar, com ataques a veículos militares e civis em dois troços da principal estrada do país na província de Sofala, centro de Moçambique, atribuídos ao braço armado da Renamo, havendo registos de confrontos militares também nas províncias da Zambézia e Tete.

As negociações entre o Governo e a Renamo estão bloqueadas, devido à recusa do movimento de reatar o diálogo sem garantias de que vai governar nas seis províncias onde reivindica vitória nas eleições gerais de 2014.

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