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Presidente egípcio admite que queda de avião russo foi um atentado

O Presidente egípcio reconheceu hoje pela primeira vez que o avião de turistas russos que se despenhou em outubro no Sinai com um balanço de 224 mortos foi um atentado, como Moscovo afirmou quase de imediato.

Presidente egípcio admite que queda de avião russo foi um atentado
Notícias ao Minuto

16:00 - 24/02/16 por Lusa

Mundo Sinai

O ramo egípcio do grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI) reivindicou o atentado no próprio dia 31 de outubro, assegurando depois ter colocado uma pequena bomba no interior do aparelho, mas o Cairo tinha afirmado até agora que as causas da queda do aparelho eram desconhecidas.

"Que pretendiam os que abateram esta avião, sejam quem forem? Apenas atingir o turismo (no Egito)? Não, atingir as nossas relações com a Rússia", disse Abdel Fattah al-Sisi no decurso de uma conferência sobre o desenvolvimento do Egito e perante responsáveis e empresários, transmitida pelas televisões.

Dez dias após o avião se ter despenhado, o Presidente russo Vladimir Putin anunciou que os seus investigadores concluíram tratar-se de um atentado, e proibiram qualquer voo entre a Rússia e o Egito até nova ordem. O Reino Unido proibiu todos os voos em direção à estação balnear de Charm el-Cheik, de onde descolou o avião russo, e à semelhança de Moscovo repatriou de imediato todos os seus cidadãos no local.

O turismo, já profundamente afetado por uma vaga de atentados no Egito, está atualmente praticamente inativo. Londres ainda não retomou os voos para Charm el-Cheik, e Moscovo mantém suspensas as ligações para todo o Egito.

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