O ato reuniu mais de 800 pessoas no auditório de uma universidade em São Paulo, segundo a imprensa brasileira, e é parte de uma articulação em favor do atual Presidência de Rousseff, em um momento de perda de apoio de membros da coligação de Governo e de derrotas no Legislativo.
"A volta do [ex-presidente] Lula [da Silva] não é questão de messianismo, nem de salvação nacional, é a continuidade de um projeto que precisa avançar", disse o presidente do PT, Rui Falcão, citado pelo jornal Folha de São Paulo.
O diário brasileiro informou que, além de Falcão, também defenderam a volta de Lula da Silva nas próximas eleições o presidente estadual do PT, Emídio de Souza, o secretário de comunicação, José Américo Dias, e o presidente municipal do Partido Comunista do Brasil (PCdo B), Jamil Murad.
"Se formos capazes de recuperar [o Governo da crise], e seremos, vamos assistir Dilma [Rousseff] terminar seu mandato e entregar a faixa presidencial para o companheiro Luiz Inácio [Lula da Silva]", disse Emídio de Souza, citado pelo jornal.
O ato, organizado pelo diretório municipal do PT, atraiu membros do partido e de aliados, como o PCdoB, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) e o Partido da Causa Operária (PCO), além de sindicatos e movimentos sociais.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores de São Paulo, Adi dos Santos Limas, defendeu a democracia e criticou "qualquer tipo de golpe", citado pela Agência Brasil. A fala se refere aos opositores de Rousseff que defendem sua saída do Governo.
Mais cedo, na terça-feira, Rousseff e Lula da Silva se encontraram em Brasília, em reunião fechada, para discutir soluções para enfrentar a crise política do atual Governo.