Marcelo Rebelo de Sousa e Sissoco Embaló (Guiné-Bissau) serão os dois presidentes lusófonos presentes, Diomaye Faye representará o vizinho mais próximo, Senegal, enquanto o Grão-Duque Henrique chefiará a delegação do Luxemburgo, um dos principais parceiros de cooperação e onde há uma grande comunidade de emigrantes cabo-verdianos.
Amina Mohammed, secretária-geral adjunta das Nações Unidas, também deverá estar presente, assim como a primeira-ministra de Moçambique, Maria Benvinda Levy, segundo fonte ligada às comemorações.
O programa cerimonial arranca às 09:00 (11:00 em Lisboa) com a tradicional deposição de coroa de flores no Memorial Amílcar Cabral, seguindo-se uma sessão solene na Assembleia Nacional, onde vão intervir representantes das bancadas parlamentares e o Presidente cabo-verdiano, José Maria Neves.
Durante a tarde, haverá um desfile das forças de segurança e para as 18:00 (20:00 em Lisboa) está agendada uma sessão evocativa com a intervenção de todos os chefes de Estado convidados para as celebrações, em frente ao Quartel Jaime Mota, no centro histórico da capital.
Um programa paralelo de atividades, iniciado na sexta-feira, inclui espetáculos musicais, conferências, exposições, mostras de cinema, um festival gastronómico e uma feira do livro, que se prolonga até dia 13.
A independência de Cabo Verde foi declarada a 05 de julho de 1975, numa cerimónia no Estádio da Várzea, na atual baixa da cidade da Praia, colocando fim ao regime colonial português no arquipélago.
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