A “masturbação” é um dos termos mais pesquisados na internet, assim como o campeão de sinónimos, mais ou menos politicamente corretos. Para além do interesse sobre as técnicas e o prazer que pode ou não provocar também existe muita curiosidade sobre os riscos que esta prática pode ou não implicar.
Um estudo recente da autoria do professor da Univesidade de Sydney, Chenoa Cooper, publicado no The Conversation, desmente riscos da masturbação e afirma que esta prática traz muitos benefícios para a saúde.
Nas mulheres, a masturbação pode ajudar a prevenir infeções cervicais e urinárias. Isto graças ao toque e à abertura do colo do útero, que ocorre durante o processo de excitação. Segundo este estudo, o ato de se tocar também ajuda a reduzir os riscos de diabetes tipo 2 e a insónia através da liberação hormonal e da tensão. As contrações causadas pelo orgasmo aumentam ainda a força pélvica.
Nos homens, o principal benefício, segundo Chenoa Cooper, é a diminuição do risco de cancro da próstata, uma vez que o estímulo pode ajudar a expulsar agentes cancerígenos. A masturbação também tem benefícios para o sistema imunitário, porque ao aumentar os níveis de cortisol, reduz a depressão e eleva a quantidade de endorfina na corrente sanguínea, que garante um efeito relaxante.
Do ponto de vista sexual, a masturbação é o comportamento mais seguro que haver. Não há risco de gravidez ou transmissão de infeções e doenças sexualmente transmissíveis (DST), além, claro, de evitar a deceção causada pela expectativa do desempenho, como sublinham.
Segundo Cooper, esta pesquisa vai além dos benefícios físicos que a masturbação pode trazer para homens e mulheres. Para o professor, falar abertamente sobre o tema ajuda, principalmente os jovens, a encarar o sexo como algo positivo.
