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Sabe quando já teve relações sexuais com pessoas a mais?

Existem vários inquéritos no sentido de chegar a uma média, mas nada é assim tão simples. Afinal de contas, está em causa a nossa reputação sexual e não é avaliada da mesma forma entre homens e mulheres.

Sabe quando já teve relações sexuais com pessoas a mais?
Notícias ao Minuto

21:23 - 30/03/15 por Notícias Ao Minuto

Mundo Estudo

Onde está, afinal, a linha que separa uma pessoa com muita auto-confiança de uma pessoa promíscua? É a esta pergunta que o El Mundo tenta responder. Será que deve haver um limite de parceiros sexuais por pessoa?

Quando se fala em pessoas com quem se teve sexo, os homens e as mulheres são diferentes logo na maneira como falam do assunto. O psicólogo Norman R. Brown, da Universidade de Michigan, refere que os homens são mais diretos e tendem a inflacionar o número. Já as mulheres dão muito mais detalhe.

De acordo com os dados deste psicólogo as mulheres têm, em média, 8,6 parceiros sexuais na vida e os homens 31,9.

No entanto, esta média não é transversal. O site de encontros eHarmony fez um inquérito junto do seu público britânico e as mulheres disseram que tinham uma média de 7 parceiros sexuais ao passo que os homens confessaram uma média de 10.

Os dados do Instituto Kinsey referem que os homens entre os 30 e os 44 anos de idade acumulam uma média entre 6 a 8 parceiros, ao passo que as mulheres se ficam por 4.

A Sociedade Europeia de Ginecologia também fez a mesma pergunta. Numa amostra com 9600 mulheres entre os 16 e os 45 anos, concluiu-se que a média de parceiros sexuais da mulher europeia é de 10, a maior de todos os estudos.

Com resultados tão díspares, a pergunta que impera é: quantos dizem a verdade? Afinal, por muito que as coisas mudem entre homens e mulheres, a reputação sexual dos dois lados da ‘batalha’ continua enviesada pelo preconceito. Uma mulher com muitos parceiros sexuais não é vista da mesma forma que um homem, e os dois parecem responder enclausurados por essa ideia.

O psicólogo Miguel Ángel Cueto, diretor do CEPTECO, diz o seguinte: “A troca constante de parceiro sexual apenas se torna realmente preocupante quando, durante essa vivência, uma pessoa é incapaz de estabelecer vínculos afetivos com a outra pessoa”.

De resto, a dinâmica entre um casal está a alterar-se, assim como se vai alterando a nossa relação connosco. Se sentimos cada vez mais necessidade de novas experiências, viagens, desafios, é decerto natural que queiramos novos parceiros. Mesmo contando com todas as excepções.

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