Bolsas europeias em alta à espera de desenvolvimentos na Grécia
As principais bolsas europeias estavam hoje de manhã em alta, com os investidores à espera de desenvolvimentos na Grécia.
© Reuters
Mundo Eurostoxx
Cerca das 09:30 em Lisboa, o EuroStoxx 50, índice que representa as principais empresas da zona euro, estava a subir 0,31%, para 3.681,97 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt estavam em alta, a avançar 0,12%, 0,16% e 0,55%, respetivamente, enquanto as de Madrid e de Milão estavam a valorizar-se 0,35% e 0,28%.
Depois de ter aberto em alta, a Bolsa de Lisboa mantinha a tendência e, cerca das 09:30, o principal índice, o PSI20, estava a ganhar 0,86%, para 5.921,92 pontos.
Em Nova Iorque, Wall Street terminou em baixa na quinta-feira, com o Dow Jones a cair 0,65%, para 17.959,03 pontos, depois de ter subido a 02 de março passado até aos 18.288,63 pontos, o atual máximo de sempre desde que foi criado.
Ao nível cambial, o euro continuava em queda livre e a aproximar-se da paridade face ao 'bilhete verde', tendo aberto hoje em alta no mercado de divisas de Frankfurt, a cotar-se a 1,0664 dólares, contra 1,0637 dólares do fecho de quinta-feira.
O Banco Central Europeu (BCE) fixou na quinta-feira o câmbio de referência da divisa europeia em 1,0677 dólares.
Na Europa, os chefes de Estado e de Governo da União Europeia terminam hoje a reunião de dois dias, depois de nesta madrugada, numa reunião a sete, alguns líderes da zona euro e das instituições comunitárias terem transmitido ao primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, a mensagem de não querem perder mais tempo, depois de mais um mês desaproveitado, e lhe exigiram uma lista completa das reformas nos próximos dias.
O Governo grego comprometeu-se a entregar "rapidamente" e "nos próximos dias" aos parceiros europeus uma lista com propostas de reformas, que depois será analisada pelos técnicos.
A volatilidade marcará hoje a sessão, já que ocorre a denominada "hora bruxa" - vencimento trimestral de opções e futuros sobre índices e ações - como em cada terceira sexta-feira do trimestre.
Entre as referências macroeconómicas destaca-se a divulgação pelo Eurostat dos dados da balança de pagamentos.
Esta semana, a Reserva Federal norte-americana (Fed) manteve o "suspense" sobre a antecipada subida das taxas de juro, com uma mensagem calculada sobre a proximidade do encarecimento do preço do dinheiro, mas insistiu que atuará com flexibilidade em função do desempenho económico dos Estados Unidos.
O certo é que a presidente da Fed, Janet Yellen, disse textualmente que acha "improvável" que o organismo suba as taxas de juro na próxima reunião de política monetária em abril, pelo que teria de esperar pela de junho.
Entretanto, prossegue o programa do BCE de compra massiva de dívida soberana e privada, que se traduzirá numa injeção de cerca de 1,4 biliões de euros em 18 meses ou 60.000 milhões de euros por mês.
O barril de petróleo Brent para entrega em maio abriu em baixa, a cotar-se a 54,33 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, menos 0,18% do que no encerramento da sessão anterior.
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