É urgente "força militar árabe" para combater "grupos terroristas"
O secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al-Arabi, sublinhou hoje existir "uma necessidade urgente de uma força militar árabe" para combater "os grupos terroristas".
© Lusa
Mundo Liga Árabe
O presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sissi, apelou recentemente para a criação desta "força árabe comum", numa altura em que os combatentes do movimento extremista Estado Islâmico (EI) alargaram a influência à Líbia e multiplicam as suas ações violentas no Iraque e na Síria.
"Existe uma necessidade urgente de uma força militar árabe comum, que seja multifuncional (...) capaz de intervir rapidamente na luta contra o terrorismo e atividades terroristas, ou de ajudar em operações de manutenção da paz", afirmou Al-Arabi.
O líder da organização pan-árabe, que falava durante a reunião extraordinária dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos países-membros da Liga Árabe, na sede da organização no Cairo, sublinhou também a importância da "cooperação nos domínios ligados à proteção da segurança e troca de informações entre países árabes".
No final de fevereiro, o presidente Sissi indicou, numa entrevista à cadeia Al-Arabiya, que a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, o Kuwait e a Jordânia podiam participar em tal iniciativa.
O Egito realizou em 16 de fevereiro ataques aéreos na Líbia contra posições do EI, que tinha decapitado 12 cristãos, maioritariamente egípcios.
O governo egípcio exigiu, em seguida, uma intervenção militar internacional na Líbia, mas este apelo foi recebido com algumas reservas pelas potências ocidentais.
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