Aos dois anos só come biscoitos. Médicos não ligam
O Harvey é um rapaz de dois anos que pesa apenas 6,8 quilogramas, um peso bem abaixo do que deveria ter com esta idade.
© Mirror/Reprodução
Mundo Grã-Bretanha
Harvey, de dois anos, está cada vez mais pálido e a adoecer com maior frequência. A mãe, Anastasia, uma britânica de Northway, Gloucester, diz que já tentou de tudo para que a criança comesse outras coisas, mas que não consegue: Harvey só come biscoitos e os médicos do hospital Gloucestershire Royal não dão importância ao assunto, queixa-se.
“Chegou a um ponto em que ele foge e chora perante pratos de comida – as pessoas continuam a força-lo a comer o que piora a situação”, desabafa a mãe ao Mirror, a quem conta que o pequeno “brinca com a comida na boca e é tudo”. Acaba por comer pouco ou nada e o corpo ressente-se. O pai da criança, Andrew, acrescenta: “já tentámos tudo o que era possível”.
Anastasia diz que os médicos acham que se trata de um problema comportamental. A mãe defende que será uma “fobia” e que os problemas começaram há muito. “No seu primeiro mês de vida perdeu 450 gramas, demorámos meses a conseguir que o seu peso voltasse ao que tinha quando nasceu”.
O pequeno parece ter ganho apenas gosto por biscoitos. Por vezes come alguns cereais, confiando que se trata de “pequenos biscoitos”, ou a ocasional colherada de iogurte. Mas na maior parte das vezes o que come é pouco, acabando por não ingerir os nutrientes necessários.
A mãe de vez em quando acaba por ‘camuflar’ um batido mais nutritivo no leite com chocolate. Mas as soluções escasseiam e já teme o pior: “algo tem de ser feito antes que o tenhamos de colocar num caixão”, desabafa.
Do lado do hospital, conta o mesmo jornal britânico, surge o “compromisso” de garantir os melhores cuidados possíveis e convidam mesmo a mãe a regressar ao hospital “para que possamos responder a perguntas sobre cuidados com o seu filho”.
Entretanto, Harvey mantém um peso abaixo do normal, a tal ponto que até a pele se ressente. O caso, que poderia ser apenas uma versão mais bizarra de hábitos difíceis que algumas crianças conquistam, ameaça tornar-se algo mais grave.
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