Os raides contra a terceira cidade do país, a 200 quilómetros de Tripoli, são os primeiros desde a morte do coronel Mouammar Kadhafi, em 2011, quando começaram as lutas pelo poder entre milícias rivais, que causaram o caos no país.
Os ataques aéreos, que não fizeram vítimas, tinham como objetivo a Academia de aviação, próxima do aeroporto de Misrata, o porto da cidade e uma fábrica de siderurgia.
Os raides foram realizados em resposta a novas tentativas de ataques de milicianos de Fajr Libya hoje de manhã contra o terminal petrolífero de al-Sedra, disse o porta-voz do comando das forças armadas líbias, coronel Ahmed Mesmari.
Al-Sedra é um dos terminais do "Crescente petrolífero" líbio, que integra também Ras Lanouf e Brega.
Pelo menos sete dos 19 terminais de al-Sedra estavam hoje a arder devido aos combates entre milicianos e forças governamentais nesta zona.
A missão da ONU na Líbia (Unsmil) condenou em comunicado o ataque às instalações petrolíferas por considerar que "o petróleo líbio pertence a todos os seus cidadãos e constitui um recurso vital" para o país.