Os hospitais assistiram 230 pessoas com ferimentos causados pelo frio, acrescentou.
Na Ucrânia, o número de mortos é de 37 e 190 pessoas receberam assistência hospitalar, de acordo com fontes oficiais ucranianas.
Estes números estão a preocupar as autoridades dos dois países, porque o inverno está no início e as temperaturas baixas prometem bater recordes dos últimos 50 anos.
Em Moscovo, os serviços meteorológicos russos prevêem temperaturas baixas até ao fim de semana. Nos próximos dias, a média das temperaturas durante o dia será entre os 16 e os 18 graus negativos e, à noite, o mercúrio nos termómetros descerá até aos 25 graus negativos.
O frio é ainda mais rigoroso nos Urais e na Sibéria, obrigando à suspensão dos transportes e ao encerramento de escolas. Em Tomsk, as temperaturas rondam os 35-38 graus negativos. Nas regiões de Novossibirk, o mercúrio caiu até aos menos 50.
As baixas temperaturas estão também a provocar avarias nos sistemas de aquecimento. Na cidade de Ribinsk, cerca de 12 mil pessoas ficaram sem água quente e aquecimento devido à ruptura de condutas.
A maioria das vítimas mortais do frio na Rússia e na Ucrânia vive na rua.
Para apoiar essa parte completamente desprotegida da população, o Ministério para Situações de Emergência russo decidiu abrir 1.500 ‘pontos de aquecimento’, nos quais se pode receber chá quente, açúcar, toucinho e sanduíches.