Extremistas em prisões indonésias geram preocupação

A libertação iminente de centenas de militantes das prisões indonésias, focos de radicalismo onde influentes figuras islâmicas pregam abertamente ideologia extremista, está a levantar preocupações sobre a possibilidade destes se juntarem ao Estado Islâmico.

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© Reuters

Lusa
08/10/2014 07:46 ‧ 08/10/2014 por Lusa

Mundo

Jacarta

Mais de uma década depois de assumir o compromisso de desmantelar organizações terroristas, a Indonésia está a negligenciar as prisões, permitindo que reclusos com mais destaque promovam as suas ideias mesmo estando atrás das grandes, ganhando visibilidade através de telemóveis e computadores.

Cerca de 200 militantes condenados vão ser libertados nos próximos dois anos, com especialistas a alertar para os resultados de uma 'desradicalização' inadequada: muitos vão sair da prisão com a sua ideologia intacta.

"As prisões ainda são o epicentro do terrorismo na Indonésia. Os militantes mais perigosos estão atrás das grades, mas o recrutamento continua", explica Taufik Andrie, especialista em terrorismo do Instituto para o Desenvolvimento da Paz Internacional, em Jacarta.

As autoridades locais acreditam que cerca de 60 indonésios se juntaram ao Estado Islâmico, apesar de a maioria dos analistas defender que o número real deve chegar aos 200, gerando-se receio de que possam regressar e estabelecer redes mais sofisticadas de militantes.

A Indonésia lançou uma forte repressão sobre os extremistas depois das explosões de 2002 em Bali, que mataram 202 pessoas, a maioria estrangeiros.

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