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Tropas norte-americanas já chegaram a Israel para vigiar o cessar-fogo

A porta-voz da Casa Branca tinha confirmado na sexta-feira que os Estados Unidos iam enviar uma equipa de 200 militares do comando central do exército (CENTCOM) para “supervisionar o acordo de Paz”.

Tropas norte-americanas já chegaram a Israel para vigiar o cessar-fogo

© Forças de Defesa de Israel

Carolina Pereira Soares
11/10/2025 08:05 ‧ há 7 horas por Carolina Pereira Soares

As tropas norte-americanas já começaram a chegar a Israel durante esta noite, para vigiar o acordo de cessar-fogo entre Telavive e o Hamas.

 

A informação é avançada pela ABC News, que cita uma fonte próxima da situação.

O mesmo meio informa que os soldados enviados para Israel são especializados em transporte, planeamento, logística, segurança e engenharia e que deverão trabalhar em conjunto com os representantes de outras nações parceiras, do setor privado e de organizações não governamentais.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, tinha confirmado na sexta-feira, numa publicação no X, que os Estados Unidos iam enviar uma equipa de 200 militares do comando central do exército (CENTCOM) para “supervisionar o acordo de Paz” e “trabalhar em conjunto com outras forças internacionais naquele local”. 

Leavitt esclareceu ainda que esses militares vão ficar destacados em Israel e em países vizinhos da região, também para ajudar a integrar todas as outras forças de segurança que irão para Gaza e ajudar na ligação com as Forças de Defesa de Israel.

Oficiais militares egípcios, cataris, turcos e, provavelmente, dos Emirados Árabes Unidos deverão ser incorporados à equipa, que provavelmente terá base no Egito. Autoridades ligadas ao assunto afirmaram ainda que não há intenção de enviar tropas norte-americanas para Gaza.

O comandante do CENTCOM, o almirante Brad Cooper, chegou no dia anterior ao das tropas, ou seja, na sexta-feira, com a missão de “monitorizar, observar e garantir que não há violações nem incursões porque o mundo inteiro está preocupado”, avançou uma fonte da administração Trump.

O centro de coordenação é visto como uma espécie de primeiro passo para ajudar a implementar o processo de paz, que exigirá uma ampla coordenação de assistência humanitária, logística e de segurança.

Militares dos EUA vigiam cessar-fogo a partir de Israel

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A Casa Branca anunciou hoje que até 200 elementos do comando central do exército norte-americano (CENTCOM) vão vigiar a evolução do cessar-fogo na Faixa de Gaza a partir de Israel e outros países do Médio Oriente.

Lusa | 12:48 - 10/10/2025

O próprio presidente dos Estados Unidos vai também estar presente no Médio Oriente, e em Israel, com partida para a região prevista no domingo, dado que os reféns do Hamas deverão ser libertados na segunda-feira.

“Provavelmente estarei lá. Espero estar lá. Estamos a planear partir no domingo, e estou desejoso disso", disse Trump aos jornalistas na Casa Branca, ao receber o presidente finlandês Alexander Stubb.

O presidente norte-americano garantiu também que "ninguém será forçado a sair [de Gaza], muito pelo contrário" no âmbito do seu plano de paz, cuja primeira fase mereceu acordo de Hamas e Israel na quarta-feira. 

Trump impulsionou o atual plano de paz e foi quem anunciou o acordo nesse mesmo dia, após vários contactos indiretos entre as partes no Egito - e dois anos de conflito.

Trump confirma que partida para Médio Oriente está prevista para domingo

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O Presidente norte-americano, Donald Trump, confirmou hoje que está prevista para domingo a sua partida para o Médio Oriente, no quadro do acordo de cessar-fogo e libertação de reféns na Faixa de Gaza.

Lusa | 21:46 - 09/10/2025

O chefe de Estado norte-americano mostrou-se também, por isso, confiante de que o cessar-fogo, que entrou em vigor na sexta-feira, "se vai manter".

"Penso que sim. Todos estão cansados de lutar", frisou aos jornalistas na Sala Oval, reafirmando a sua intenção de viajar para Israel este fim de semana, onde deverá discursar no Knesset (Parlamento) e no Egito.

O presidente dos EUA voltou a manifestar confiança de que o cessar-fogo em Gaza levará a uma paz mais ampla no Médio Oriente.

"Temos alguns pequenos pontos críticos agora, mas são muito pequenos (...) Serão muito fáceis de extinguir. Estes incêndios serão controlados muito rapidamente", acrescentou.

A 7 de outubro de 2023, um ataque levado a cabo pelo Hamas, fez mais de 200 reféns e 1.200 mortos. 

O grupo palestiniano governa, de forma autocrática, a Faixa de Gaza desde 2006, quando foi eleito por uma população que vive há longas décadas um conflito com Israel. Aliás, desde a formação do Estado israelita, em 1948 (como resultado da II Guerra Mundial e da perseguição a judeus), têm existido diversos confrontos armados, levando à morte de milhares.

A guerra declarada por Israel a 7 de outubro de 2023 em Gaza, como retaliação, para "erradicar" o Hamas, fez, até agora, mais de  67 mil mortos (incluindo mais de 20 mil crianças) e quase 170 mil feridos, na maioria civis, segundo números atualizados das autoridades locais, que a ONU considera fidedignos.

Leia Também: Londres, Paris e Berlim oferecem apoio em próximas etapas das negociações

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